terça-feira, 20 de julho de 2010

É. eu sei querido blog, ainda estou por aqui, mas não poderia ir dormir sem antes escrever-te algo mais.

Eu poderia passar horas, dias, meses... Escrevendo. Minha alma acalma-se, enche-se de paixão de vida, de um sentimento que não sei bem... Liberdade, liberdade que me faz voar ao mais alto, mais alto que o condor... Entrego-me por completa quando me sento e começo a tecer um texto, quando começo a juntar cada palavrinha na esperança de que no fim reste um amontoado de palavras com significados, um texto. Às vezes me pergunto por que quero ser uma escritora, por que quero escrever? A resposta eu ainda não sei ao certo, mas sei que se não escrevesse não teria tanta graça a minha vida, não seria uma vida cheia de sonhos e de esperanças. Escrever me movimenta! Crio mundos com figuras, cheios de belezas e detalhes que muitos na rotina de seus dias corridos deixam passar despercebidos. Gosto de ver o nascer e o pôr do sol, gosto de ouvir a música das gotas de chuvas que caem na mais bela forma, gosto de admirar a beleza do arco-íris, a beleza da simplicidade, das casinhas com uma porta e duas janelas na frente, da forma das arvores nas suas estações, gosto da bela música cantada por aqueles que a sentem no coração e que quando cantam fecham os olhos e se entregam naquele soar de notas, gosto de fechar os olhos, abrir os braços e sentir o vento querer levar-me a algum lugar e eu lutar para que ele não me leve sendo que ao mesmo tempo gostaria que ele me levasse a um lugar perfeito, onde eu possa encontrar todos os meus sonhos realizados e onde eu possa sonhar mais e mais, gosto do cheiro dos campos ao amanhecer, dos cheiros das rosas que anoitecem fechadas e na manhã seguinte enfeitam os jardins com as mais belas formas, cores e perfumes, gosto da vida, da terra, do meu mundo, dos meus sonhos, gosto de mim, gosto de uma infinidade de coisas, de pessoas... Eu deveria estar dormindo visto que amanhã terei que acordar mais cedo, mas não! Comecei a ouvir uma música depois que assisti ao filme de minha preferência e logo me vi escrevendo; coisa que tenho feito muito nessas férias. O bom é que muitas coisas me inspiram, me trazem um ar de pura felicidade que desejo compartilhar e o papel é o primeiro com quem partilho.


É melhor eu ir dormir. Rsrrs

Beijos!

Até breve



A.R.Moraes
Olá amicíssimo Blog!


A vida é mesmo uma caixinha de pandora é tambem uma eterna novela que alguém lá em cima adora assistir. E como toda novela existe personagens mocinhos, vilões, atrapalhados e etc. se eu for citar todos aqui; aposto que não caberia. Comparação estranha, mas é isso aí.
Bom... Há diz fiquei devendo escrever algo sobre o amor. Por que tanta demora? Bem...
Digamos que fiquei até hoje pensando em algo pra escrever sobre tal sentimento.
Se encontrei?!
Na verdade não. Primeiro que se trata de um sentimento que não tenho muito conhecimento, mas apesar disso meus personagens amam. No filme “De encontro com o amor” Weldon (consagrado escritor) disse que só podemos escrever perfeitamente sobre aquilo que conhecemos... Isso me deixou meio contrariada quando resolvi escrever sobre o amor. O fato é que depois de muito tentar entender tal sentimento desisti de discorrer sobre ele. O amor é um sentimento que não sou capaz de decifrá-lo, mas depois de muito pensar no bendito e nos felizes e infelizes que tiveram a oportunidade de amar só posso dizer uma coisa: eles viveram o momento.
Ou seja, todos os personagens da ficção e tambem da vida real, pois conheço alguns casos, viveram esse sentimento, amaram tão profundamente que não tinham tempo para lamentar-se da falta de tempo, da falta de alguém para amar, da falta de capacidade para realizar o que desejavam. Embora Werther tenha tirado sua vida ele soube aproveitar todos os momentos que teve ao lado de sua amada Charlotte, embora Romeu e Julieta terem morrido eles tambem aproveitaram os momentos que tiveram juntos, o ex-anjo que amou tanto que foi capaz de dizer após sua amada ter morrido “ Se tivesse que desistir de toda a eternidade mesmo que fosse para passar apenas algumas horas com ela, eu desistiria” (Foi mais ou menos isso que ele disse). O que estou querendo dizer é que o amor não é algo que colocamos no oráculo do século XXI(Google) e logo aparece uma receita, uma definição, um modo de usar. O Amor é um sentimento que deve ser vivido a cada oportunidade que temos. E para aqueles menos crentes nesse sentimento saiba que tudo tem seu tempo e que estamos sempre a amar independentemente da forma e de quem. E sim ainda existem casos de amores verdadeiros e enquanto existirmos esse sentimento existirá.

É isso... Acho que nada mais posso escrever sobre esse assustador e maravilhoso sentimento.

Se aceitares posso discorrer sobre uma infinidade de amor que possuo bem como o Fraterno, entre outros, mas esse entre duas pessoas que pretendem passar toda a sua vida juntos... Esse eu nada sei. Quem sabe um dia.

Beijos

Até breve!



A.R. MORAES

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Boa noite!

Há horas estou enrolando aqui tentando encontrar palavras para escrever o que estou sentindo...
Até agora não encontrei, mas estou ouvindo umas musicas bem legais e isso é inspirador, por isso vou escrever sobre uma lembrança que tive ainda pela tarde quando tentava assistir ao filme "Sonhadora" e que por motivos de sono não assisti todo, mas a parte em que vi uns cavalos me lembrou um que tinhamos. Ele era lindo e alto, pertencia a mim e meus irmãos. Certo dia decidi cavalgar como sempre fazia quando tinha um tempinho e algum adulto por perto. O unico problema do nosso querido cavalo era que ele assustava-se com qualquer movimento na relva e isso era perigoso. Eu estava com meu irmão (Erro: ele era mais novo que eu.) para subir no cavalo tive que primeiro subir em uma pequena arvore que ficava em frente a nossa casa, em fim consegui, peguei as rédeas e comeceçamos com pequenos passos, lembro que meu pai avisou para não andarmos a cavalo quando não estivesse alguem adulto por perto. O fato é que meu irmão, por algum motivo que não lembro, bateu em nosso cavalo com uma corda e o coitado se assustou e mandou ver correndo comigo, em uma velocidade que eu mal podia me manter em cima dele. Ele corria, corria como se fugisse da morte e depois de percorrer um bom caminho baixou a cabeça e eu deslizei pelo seu pescoço (Ele fez de proposito!) depois ele passou por cima de mim, com cuidado para não pisar em meus frágeis ossos, e continuou a correr. Nossa, eu chorei tanto, no momento quis matar meu irmão, claro que jamais faria isso!
Meu Pai depois de algum tempo resolveu vendê-lo, o que me deixou super triste, chorei mais ainda, aquele cavalo tinha um significado muito importante para mim. Até agora foi o unico cavalo que eu tive, espero um dia possuir outro ou outros, porque é um animal que amo e admiro muito. A lição que ficou foi:
Nunca saia sem a permissão dos seus Pais, eles sempre tem razão e nunca tente cavalgar sem um adulto por perto ou com um irmão meio doido. kkk
Bem, é isso.
Ah! sobre o Augusto?! Ele está bem, está crescendo e ficando cada vez mais bonito.
até breve.
Beijos

A. R. MORAES

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Olá caríssimo blog!



Hoje, por algum motivo que desconheço, deu-me uma vontade enorme de escrever novos romances. Dei inicio a um que ainda não sei o titulo, mas aí vai um pouco do que pude escrever hoje, nesta tarde de uma segunda-feira sem muita graça!
É a primeira vez que coloco pedaços de minhas obras no blog, mas senti uma vontade enorme e decidi partilhar isso.


Era tarde e ela caminhava em direção a pequena floresta que tinha na cidade T, estava com um ar de preocupação, lagrimas corriam pelo seu rosto, decidida a resolver algo que a deixava triste, e quanto mais pensava na sua decisão mais lagrimas caiam dos olhos negros como uma noite escura. Já não caminhava, corria, para ela quanto mais desejava chegar à floresta, mais longe percebia que a floresta estava. Usava um vestido longo florido de algodão, este caia-lhe muito bem ao corpo fino e bem estruturado. Ao redor a relva balançava com o vento que vinha em sua direção, e ela seguia na espera de conseguir realizar o que desejava. Temia desistir assim que chegasse a floresta, por isso era importante que a alcançasse logo. Em uma das mãos levava uma corda, com a outra tentava prender os longos fios de cabelo escorrido. A pequena floresta estava mais próxima e em seu coração o desejo ainda reinava, ela o faria a qualquer custo. Ainda corria e logo chegou à entrada da floresta, parou um instante, soltou os cabelos, olhou para a corda e deixou que as lágrimas continuassem a cair, a rolarem incessantemente pelo seu rosto. Entrou na floresta, olhou para os lados, já quase não enxergava o mundo a sua volta, não apenas por estar escuro, mas também pela cegueira que seu desejo provocara. Um pouco mais a frente viu uma arvore, olhou-a pensativa como se calculasse algo e seguiu até ela. Pegou a corda e laçou um dos galhos, forte e um pouco alto. A corda tinha nó de forca, o que não deu trabalho a ela, posicionou-a na altura certa, subiu em outro galho próximo e laçara o pescoço com a forca, ainda estava folgado o nó. Ela pensou um pouco mais e tornou a chorar incessantemente, a dor em seu peito era tamanha que ela não pensou em desistir, apenas ganhava tempo e lamentava o que a havia levado a esse triste fim. Sentada no galho com a corda no pescoço ela disse aquelas que seriam suas ultimas palavras: “porque não me amou?”


Caro leitor (a), sei que estás a perguntar como isso aconteceu, o que levou essa jovem a esse fim tão triste. Pois bem, vem comigo que pretendo deixar-te a par de todo o acontecido.

Lorena, uma jovem de vinte anos vive na cidade T com seu avô que está muito doente, luta para conseguir manter o avô vivo por mais tempo. Ainda perto de seu leito, ela olha-o com o mesmo rostinho que fazia quando ainda pequena queria pedir-lhe algo. E pede! Pede que não morra, pois ela precisa dele, precisa ter alguém ao seu lado. O avô, o senhor Manoel, tem setenta e cinco anos e sofre de câncer nos pulmões, devido ao cigarro que fumara durante toda a sua vida. Ele a olha e diz as mesmas palavras de sempre:

―Lorena dá-me um cigarro e não te preocupas comigo, está chegando o meu dia, você já é adulta e não precisa mais de um velho chato ao teu lado.

P.S. Continua...


Perdoe-me se não gostou... farei tudo para terminá-lo!!!

Até mais!


A.R. MORAES

domingo, 11 de julho de 2010

Caríssimo blog,




Há dias que venho tentando escrever-te algo, mas a falta de inspiração me consumiu, encontrei-a nos Sofrimentos do Jovem Werther que não ousei parar de ler desde que o ganhei no dia do meu aniversario. A princípio minha intenção era escrever-te sobre um amor que julgo verdadeiro, e que esse livro me fez lembrar, pelo menos é o que um jovem rapaz demonstra há anos. Porem deixarei isso para uma outra vez que vir aqui. Por enquanto contento-me em partilhar o meu aniversario. Que foi uma verdadeira comédia. Calma! Explico...

Tudo começou perfeitamente bem, quando acordei o café da manhã estava sobre a mesa, Madrinha falou-me que não precisava fazer almoço, pois ela iria comprar e ainda acrescentou: “Aproveite o dia, não é necessário fazer nada!” Mal sabia ela o que estava para acontecer...

Meus amigos Ramon e Alan estiveram no apartamento ainda cedo, cedo mesmo, é que eles estavam de malas prontas para um congresso em João pessoa e ficaram de pegar o ônibus aqui perto de onde moro, detalhe: esqueceram caderno e ainda a confirmação da matricula, pediram-me para emprestar o computador e a impressora, assim o fiz com muito carinho, depois que foram embora não demorou muito minha amiga Débora veio me parabenizar por ficar mais velha (rsrs) e trouxe-me um presente maravilhoso e uma cartinha que depois li com carinho. Ficamos ainda a conversar um pouco pois há dias não nos víamos, depois ela se foi e o almoço chegou... Almoçamos e após o almoço uma noticia...

A descarga do banheiro da Débora apresentou um problema, lá se foi o Alessandro e o meu padrinho bancarem uma de encanador e tentar dá um jeito no problema, o que não foi uma boa idéia (rsrs).

Eu, a madrinha e Débora ficamos na cozinha arrumando algo e conversando quando de repente escutamos um barulho que mais parecia uma cachoeira jorrando água com toda a força que podia, corremos para verificar o que era e a água nos encontrou ainda no corredor que dava para os quartos. Alagou tudo... O Alessandro ainda estava no banheiro tentando dá um jeito naquela situação e o restante começou a retirar água que estava pelo chão, pelos quartos, pelo apartamento todo e mais que incrível todo mundo ria do acontecido o que me deixou feliz, porque não iria agüentar ver todo mundo zangado e brigando com quem encontrassem pela frente, ainda tentando levar a água até o ralo para que não alagassem ainda mais pensei: o Alessandro deve tá morrendo afogado lá no banheiro! E todo mundo não parava de rir, foi tão engraçado, não sei descrever direito esse humor de todos, o que posso dizer é que foi divertido, não trágico... Todo mundo trabalhou para secar o apartamento e dizíamos: Vejamos o lado bom... O apartamento vai ficar todo limpinho, fresquinho, o Alessandro tomou um banho e etc., ficamos a encontrar vantagens naquele acontecido... Passado isso fui me arrumar para esperar alguns convidados para compartilhar meu bolo de aniversario, Veio a Bia, a Milena, o Charles e a Vanessa, sem contar os familiares, foi maravilhoso, recebi presentes encantadores e comi bastante doce e salgado.



Aproveito para agradecer a Deus por tudo que me proporciona e pelo bom humor que tens me dado sempre, tambem a todos pelo carinho, presentes, recados e post presente, tal como o que a Fran me fez, em seu blog.

Agradeço a Bia pelo Livro que me inspira, ao Kley pelos belos recados, ao Gilson pela mensagem, ao André pelo maravilhoso perfume e A minha Madrinha por tudo que me proporciona e pelo presente que ela me deu, quebrando uma promessa, mas isso é uma outra historia.

E o dia terminou com uma maravilhosa ligação da minha mãe e me fez dormir sossegada e sentindo o conforto de seus braços em maravilhoso abraço e beijo “dado” por ela.

Aqui encerro, pois está ficando enorme esse post, mas confesso que ainda escreveria mais sobre esse dia maravilhoso que já se passou e peço desculpa se deixei de citar algo!

Beijos

Até mais



A. R. MORAES

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Querido Blog,

Férias... Palavra maravilhosa para se ouvir, escrever e curtir depois de um período cansativo e duradouro e que duradouro foi.


Quase um mês de “folga”, folga apenas da universidade, porque o objetivo é ler, escrever e estudar um pouco sem compromisso. Lendo essas palavras até soa uma garota completamente estudiosa, claro que não é bem assim... Sofri esse período, ainda pouco estive fazendo a ultima prova de latim II, tinha que ver como eu estava, ou melhor, não tinha que ver. Minha nossa, nunca tinha ficado daquele jeito após uma prova, quase não fiz a bendita. Suava, tremia e gélida aguardava o resultado, que sofrimento. Pedi a Bia para receber minha prova quando o professor me chamou. Foi pior do que aguardar o resultado do vestibular, rsrsr. Eu só dizia “Meu Deus sei que não fui uma ótima aluna esse período, mas eu quero passar”. Tenho muitas coisas para fazer nessas férias bem como visitar minha Mami, Papi e manos, que saudades! De repente eu não sei mais o que escrever...

Bom, que tal escrever sobre o meu aniversario?!

Pois é... É sexta e a Madrinha pediu para eu chamar alguns amigos para comer bolo e etc. espero que a turminha da universidade venha, Ramon e Alan já não vão vir, pois vão para um congresso.

P. S. Eu não vou para esse congresso, o que é uma pena, pois não me programei.

O restante do grupo vai ao shop, disseram que depois passaria em casa. Marquei aqui a partir das cinco horas, A Bia, Gilson, Milena e a Deb, esses eu sei que estarão aqui. A Deb é uma amiga desde o ensino médio sempre nos encontramos pelo menos nos nossos aniversários, o dela é dia primeiro de julho o meu é dia nove. Na sexta trocaremos presentes, rsrsr. Os citados primeiros são da universidade, novos e amados amigos!

Não vou escrever mais nada hoje, está meu que sem graça...

Até breve!

Beijos

A. R. MORAES

domingo, 4 de julho de 2010

Querido blog,

É incrível como... Antes de sentar-me nessa cadeira tenho tantas coisas para te escrever, mas quando sento esqueço tudo. Deve ser porque as coisas planejadas não dão muito certo comigo, pelo menos aqui não. Então eu começo meu que espontaneamente e de palavra em palavra vou tecendo e no final resta um texto. Há dias queria escrever sobre meu Pai, figura maravilhosa que eu tanto amo, apesar dos pesares. Lembro-me muito dele, das coisas que ele me contava e me ensinava e tambem dos ciúmes doentios dele. Eu ainda nem pensava em namoro ou algo do tipo, tá bom, eu pensava nos garotos da escola bonitinhos, coisa de adolescente, ou algo do tipo, mas morria de medo do velho. Ele foi capaz de colocar um vigia no meu pé, claro que eu desdobrava o coitado, era raro o pobre dar por mim. Certo dia, no barzinho passatempo do meu pai, um garoto que estava apaixonado por mim resolveu enfrentar a ferra e foi até o bar. Ele foi para me ver, mas para disfarçar foi jogar sinuca com alguns dos homens que por lá se encontravam. Os outros amigos dele que já sabiam do propósito meio que sem querer, ou querendo mesmo, soltaram que ele tinha ido lá para me ver, é preferível nem lembrar a cena, rsrs. Meu Pai disse tanta coisa para esse menino que nunca mais ele quis me ver, o garoto era até simpático e as meninas estavam todas querendo a paixão do coitado. Foi incrível, fiquei morrendo de pena do garoto e raiva de meu Pai. Eu não queria nem pisar na escola. Hoje meu Pai já é controlado, eu até brinco com ele dizendo-lhe que a qualquer dia levo meu amor para ele ver, meu futuro marido. Kkk. Quando vou à casa dele com algum rapaz e ele me pergunta quem é, eu brinco dizendo que é meu marido, claro que ele não acredita, por que eu sempre disse que só iria casar quando ele me levasse até o altar, num lindo vestido branco... (sempre que vou lá digo-lhe para viver mais tempo.) Hoje entendo que ele só queria o meu bem, afinal eu era bem novinha. Outra coisa que gosto de lembrar é das historias que ele me contava em dias de lua clara no alpendre da casa. Ele me contava historias sinistras, bem como de lobisomem..., dessas, eu amava! Ele até falou que viu um. Veja só ele mentindo para mim, só para me deixar entusiasmada. E eu dizia: “Serio Pai! E o que você fez?...” coisas do tipo. Tinha dias que ele não estava muito entusiasmado para esse tipo de coisa mesmo assim ele inventava uma historinha aqui, outra ali. Claro que historias desse tipo me fazia ir dormir na cama de meus pais. Contudo, eu amava! Certo dia ouvimos aquela marcinha do vestibulando, que eu não lembro o titulo. Eu ainda não entendia muito desse negocio de vestibular, mas nunca esqueci do que ele me falou ao notarmos a felicidade do rapaz que havia passado no vestibular: “Um dia terei o prazer de ouvir essa musica, porque minha filhinha vai passar no vestibular!” ele queria viver esse momento, e quando eu soube e ouvi meu nome no radio lembrei muito dele e a vontade que me deu foi ir voando ouvir essa musica ao lado dele! É por essas e outras mais que amo esse velho. Não vou contar todos porque não dá, pelo menos agora não. Mas quem sabe um dia. Papai te amo e você é meu herói!

A.R. MORAES

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Olá!

Querido Blog, faz um tempinho desde a ultima vez. Eu devia estar comendo agora, estou com uma fome, mas tinha que vir logo aqui e escrever algo antes que eu esquecesse, é que sempre esqueço. São tantas coisas!
Agora só lembro dá volta da universidade de ônibus. rsrs
A Bia resolveu pegar um ônibus diferente do que pegamos todos os dias quando voltamos para casa. Pegamos o amarelo, foi um sofrimento.rsrs Aposto que aquele motorista não sabe dirigir. Onde foi que ele tirou a carteira?! rsrs
Eu quase ia caindo, mas o cobrador me segurou, quase morri de vergonha. Foi tudo tão estranho... mas muito engraçado!
Passamos um tempão para chegarmos em casa! A prof. tinha segurado a gente por mais ou menos quatro horas. Aula de poesia, foi maravilhoso, tirando isso do ônibus é claro.
Hoje o Augusto está completanto uma semana de vida! já cantei parabens para ele. Pena ele não estar se sentindo muito bem. ele estava um tanto agoniado até eu colocar uma música classica para ele ouvir. Augusto ficou tranquilo e gostou tanto que depois de tanto procurar de onde vinha o som tão bonito ele dormiu. Hoje ele vai dar um trabalhozinho durante a noite!
ahh... Ele já engordou umas 300 gramas... Graças à Deus!!!
O mais... estou cheia de provas da UFPI, final do périodo, nem creio que já é o quarto. Ainda lembro como se fosse ontem, ou hoje mesmo, o dia que eu soube que tinha passado no vestibular, foi maravilhoso. Minha madrinha havia me ligado e disse as seguintes palavras:
- Você já é uma universitaria!
Fiquei muito feliz. É bom olhar para trás e lembrar desse momento. não creio que consegui!!! Ou melhor, creio sim. Agradeço à Deus por isso e à todos que confiaram em mim, bem como minha Mãe, Pai, manos e a minha Madrinha que teve grande participação nesse passo que dei, nesse degrau que subi, e ainda tem muito mais, mas agora é comigo.
Bom, acho que já escrevi até o que eu não estava pensando em escrever. rsrs Mas é isso uma palavra leva à outra!
P.S. Agradeço ao Kley pelo post sobre mim em seu blog, ficou maravilhoso e só me fez querer ser mais e mais uma boa pessoa para assim agradecer pelo carinho e confiança!
Ahh, e os comentarios das meninas tambem!
Vou indo!!!
até mais
Tenho que estudar para as provas e escrever as historias do Augusto.
Estou preparando um caderno de contos para ele!
Beijos!!!


A. R. MORAES